O trem-bala ficou pronto em 2019 e comporta mais um modelo de revolução no transporte local. O trem-bala magnético, também conhecido como maglev, alcança a velocidade de 600 km/h.
Assombrossamente, a empresa CRRC vem desenvolvendo o modelo há 3 anos e já fabrica comercialmente.
Segundo os engenheiros envolvidos no projeto, o trem apresenta características de ser leve e resistente. Basicamente, a tecnologia reduz a fricção com o chão e propulsiona o veículo para a frente, o que faz com que ele levite.
Parece até coisa de outro mundo, mas chegou para ficar – a ideia é que esse protótipo forneça as bases técnicas para o desenvolvimento de outros modelos no país.
Já tem trem-bala magnético circulando
Em 2002, a China produziu e colocou em circulação o primeiro trem-bala magnético. Este, percorria o trajeto de 30 km entre o centro de Xangai e o aeroporto da cidade, em apenas 8 minutos. Esse é o único trem de levitação magnética a fazer percursos comerciais no mundo.
O trem de Xangai chega à velocidade máxima de 431 km/h, o que o torna o mais veloz do mundo em comparação com o modelo mais recente, finalizado em 2019, que alcança surpreendentes 600 km/h, sem que haja qualquer tipo de atrito.
Duas horas de economia
Para se ter uma ideia de como o trem-bala magnético é rápido, vamos pegar como exemplo o trajeto de Pequim até Xangai, que tem cerca de 1213 km.
A viagem leva cerca de 12 horas de carro, 4,5 horas de avião, 5,5 horas de trem de alta velocidade e apenas 3,5 horas no novo trem de alta velocidade magnético. Seria como fazer o percurso entre São Paulo e Rio de Janeiro em menos de 50 minutos.
Como funciona o trem-bala magnético
Basicamente, o maglev conta com uma fonte elétrica potente, bobinas dispostas ao longo de uma linha guia na pista e imãs colocados dispostos embaixo do trem.
Quando a corrente elétrica passa por essa linha guia, as bobinas criam campos magnéticos que repelem os grandes imãs, fazendo com que o trem flutue entre 1cm e 10 cm sobre os trilhos.
Com a levitação, outras bobinas são percorridas por correntes elétricas invertidas que mudam a polaridade de magnetização e agem sobre os grandes imãs. O resultado é um impulso do trem para a frente, fazendo-o se deslocar em um “colchão” de ar, sem qualquer atrito de rolamento.
Apesar de não terem trens-balas de levitação magnética operando comercialmente, Japão e a Coreia do Sul também estão desenvolvendo sistemas parecidos com o da China.
Em suma, os japoneses já testaram um protótipo que chegou a 603 km/h. Agora, eles pretende finalizar um trem que fará viagens entre Tóquio e Nagoya. O modelo deve alcançar os 505 km/h e está previsto para ser lançado em 2027.
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